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O auditório Agnelo Rossi: público atento ao fenômeno |
PUC-Campinas
O auditório Agnelo Rossi, no Campus 1 da PUC-Campinas, estava cheio na noite daquele 30 de abril. Estudantes e professores de vários cursos da universidade prestigiaram a palestra “Historia, Jornalismo e Informação na Era das Fake News”.
Os jornalistas Marco Tulio Rodrigues Pires, do Google News Lab, e Ivan Paganotti, do “Vaza Falsiane”, atraíram a atenção do público, em apresentação mediada pelos professores Gustavo Oliveira, da Faculdade de História, e Juliana Sangion, da Faculdade de Jornalismo.
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Da esquerda para a direita: Marco Tulio Rodrigues Pires, Ivan Paganotti, Juliana Sangion e Gustavo Oliveira |
Marco Tulio explicou em sua exposição que o Jornalismo tem o seu modelo de negócio em ameaça e passa por sérias transformações com a evolução da tecnologia.
Ele contou um pouco sobre o trabalho que desenvolve no Google que firma parcerias com jornalistas e empreendedores para elevar a qualidade do jornalismo nas plataformas e empoderar as redações de acordo com a velocidade das inovações digitais.
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Mario Magalhães, analista de sistemas, e a filha Natalia Magalhães |
Pires também fez um alerta sobre o uso do termo “Fake News”, pois o conteúdo enganoso fabricado ou manipulado pode ter várias classificações e é preciso identificar do que estamos falando, pois somente desta maneira teremos mecanismos reflexivos e de controle pra tentar endereçar a questão, se é apenas um mau jornalismo ou um veículo de caráter enganoso, por exemplo. Segundo ele, tal reflexão deve ser levada a sério para pararmos de usar o termo Fake News e qualificar o debate para sabermos o que esta acontecendo, empoderar os familiares e a comunidade em geral, pois, nesse processo todo, é a credibilidade do jornalismo que esta indo pro ralo: “é uma questão de sobrevivência que a imprensa trabalhe em conjunto para continuar despejando conteúdo verdadeiro nas plataformas”, afirma.
Já o jornalista, e professor universitário Ivan Paganotti, discorreu sobre o fenômeno e apresentou o seu projeto criado com outros dois amigos também jornalistas: o “Vaza Falsiane”, que mergulharam em estudos sobre o assunto nos últimos anos. Um curso online 100% gratuito e acessado por meio do seu login no Facebook, para entender e combater Fake News e desinformação. O curso tem 8 módulos com testes de conhecimento e certificado de conclusão.
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Lucas Samuel Brito: o debate me deu uma visão nova |
O analista de sistemas Mário Magalhães, de 54 anos, afirmou: “cada vez mais isso estará presente em nossa vida. Mas é um movimento que tende a ser controlado, pois estamos cada vez mais atentos a essas condições. Temos que procurar saber se realmente uma notícia é verídica e se iremos adotar aquela conduta”, destacou.
Na moda
“Fake News” é uma expressão que está na moda. Em tradução literal, o termo significa “Notícias Falsas”. São publicações com informações comprovadamente falsas que viralizam nas redes sociais e imitam o estilo Jornalístico para enganar as pessoas e que não possuem autoria clara, parecem verídicas e podem conter conteúdos satíricos, com propaganda política, boatos, e publicidade de empresas.
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