Thiago Domingues Vieira
PUC-Campinas
Pacientes de Paulínia reclamam da falta de remédios nas farmácias da rede pública de saúde há meses. Aqueles que não conseguem os remédios são obrigados a comprar. Procurada pela reportagem, a Prefeitura informou que até o final do mês deve haver normalização.
Ana Luíza Vilares, aposentada de 74 anos, foi no dia 25 abril, na UBS Centro para retirar alguns remédios. Porém ela não conseguiu pegar três: "A gente compra o remédio na farmácia", afirmou. Questionada ainda por quanto tempo que ela não consegue os remédios, disse que já faz quatros meses.
Já Maria Aparecida Rodrigues de Souza, confeiteira de 52 anos, conseguiu apenas um remédio em uma receita com seis. Segundo ela, faz dois meses que não consegue esses remédios. Questionada sobre como faz para consegui-los afirmou que compra: "eu ainda dou graças a Deus, por que eu consigo comprar, porque tem muitas pessoas que não têm como comprar ... Um remédio que não poderia faltar no posto, a sinvastatina (medicamento que visa a redução dos níveis de colesterol LDL e triglicerídeos e aumento do colesterol HDL no sangue), não tem" diz.
A Secretaria de Saúde de Paulínia informou, por meio da assessoria de imprensa, que a normalização da situação está prevista para o final deste mês de maio. Segundo o assessor 80% da cesta básica de remédios deverá estar disponível nos próximos 20 dias.
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