Ponte da Esperança gera controvérsias em Hortolândia

Luis Eduardo Sousa
PUC-Campinas

Após várias interrupções no andamento da construção, a Ponte da Esperança foi inaugurada de forma ainda incompleta no dia 30 de maio pelo prefeito de Hortolândia, Angelo Perugini, e o governador do Estado, João Dória Jr.. Ela mal começou a ser usada e a obra é objeto de controvérsias junto à população, inclusive por não estar funcionando 100%.

A ponte liga a região do Jd. Novo Ângulo à Avenida da Emancipação. A construção visa desafogar o trânsito na chegada da cidade pra quem vem de Campinas pela Rodovia SP 101. Entretanto, sua conclusão parcial somente está servindo de acesso aos bairros próximos.

O fluxo de veículos ainda é muito pequeno devido ao fato de ainda precisar de complementos para funcionar plenamente, e, segundo comerciantes, as vendas não aumentaram com a inauguração. “Não mudou em nada ainda, esperamos que traga mais visibilidade pra loja, principalmente pela cerimônia toda que houve em torno dessa ponte, mas por enquanto não posso afirmar que melhorou”, afirma Marcelo Oliveira, de 32 anos, comerciante de veículos. 

Já o porteiro Marcos Aurélio, de 38 anos, elogiou a melhora do acesso ao trabalho. Morador do Jardim Nova América, que conta que antes descia pela estrada municipal e depois voltava para trás para chegar no trabalho no Centro e agora ganha uns minutos indo pela ponte.

Problemas na passarela de pedestres

A passarela de pedestres apresenta problemas como buracos na superfície e placas soltas que assustam as pessoas que caminham e pedalam no local. Alguns moradores da região relatam que a sensação é de que a passarela vai cair, pois as placas não apresentam firmeza quando caminham sobre ela.

Em resposta, a assessoria de imprensa da Secretaria de Urbanismo informou que irá mandar uma equipe até o local fazer uma revisão dos problemas e a troca das placas soltas e danificadas. Já sobre o investimento, a Secretaria informa que é uma obra para a melhoria da mobilidade e da infraestrutura da cidade e que o fluxo de veículos deve aumentar conforme as etapas da obra avancem.