Festa do Milho de Hortolândia acaba hoje e atrai 3 mil visitantes por dia

Douglas William de Sousa
PUC-Campinas

Maria Helena Ribeiro e o padre
Matheus S. Bernardes

Este domingo, dia 16, é o último dia para a Festa do Milho de Hortolândia. O evento, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no bairro Jardim Campos Verdes, tem atraído 3 mil visitantes por dia, segundo o padre Matheus S. Bernardes, organizador da celebração, que já aconteceu no fim de semana passado (dias 8 e 9) e neste (dias 15 e 16). 

A celebração conta com alimentos à base de milho, tem a eleição da rainha do milho e apresentações variadas. A Festa do Milho é realizada em parceria com a prefeitura de Hortolândia e integra o calendário cultural da cidade. De acordo com o padre Matheus, foram processadas aproximadamente 3.300 dúzias de milho no preparo das comidas por noite.

A Festa teve a presença do Prefeito Angelo Augusto Perugini e de seu vice José Nazareno Gomes, o Zezé, no dia 15 para a coroação da Rainha do Milho. O Prefeito ressaltou a importância da festa para a cidade, pois “traz a origem do povo caipira”. Disse ainda que nessa parceria a prefeitura é responsável pela infraestrutura do evento “disponibilizando barracas, efetuando bloqueio de vias e empenhando a guarda municipal”. 

Neste ano a Festa contou com quatro candidatas ao título de Rainha do Milho, normalmente são sete candidatas, todas senhoras, uma de cada comunidade que compõem a Paróquia Nossa Senhora Aparecida e quem ficou com a coroa este ano foi Maria Helena Ribeiro, que concorreu pela primeira vez ao título, disse “uma emoção muito grande, uma adrenalina imensa, amei!” ao descrever a emoção de receber a coroa e a faixa.

Estandes estiveram cheios na Festa do Milho

De acordo com o padre Matheus, a primeira edição da Festa do Milho foi uma iniciativa da própria comunidade. A intenção principal era promover uma festa/quermesse que levantasse fundos para a manutenção (construções, reformas e trabalho pastoral) das comunidades eclesiais mediante a produção de alimentos típicos de milho (que também pertencem a cultura caipira do interior do Estado de São Paulo).

Mesmo antes de se constituir como Festa do Milho, a comunidade já produzia pamonhas que eram vendidas na Festa Junina da comunidade (até então a festa mais importante da comunidade Nossa Senhora Aparecida do Jardim Campos Verdes).