Caio Henrique Andrade Cominotte
PUC-Campinas
Com
uma medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Sidnei em 2000 e com medalhas de
prata e bronze nos Pan-Americanos de 2007 e 2003, a pivô Kelly Santos, de 39
anos, acredita que a Seleção Brasileira de Basquete Feminino tem potencial para
conseguir sua quarta medalha de ouro no Panamericano em julho deste ano em Lima
(Peru).
Kelly,
que tem passagens pela WNBA, a liga norte-americana de basquete, e por equipes
europeias, deposita sua confiança no apoio da LBF (Liga Nacional de Basquete
Feminino) para um melhor desempenho da seleção brasileira. “Eu posso te afirmar
que a LBF está em crescimento, assim como os países de Primeiro Mundo também
estão em crescimento constante”, afirmou, em entrevista por whatsapp.
Atualmente
a jogadora mora na Turquia e defende o Edremit Bld. Güresp. Mas não esconde a
vontade de voltar a jogar no Brasil, especialmente vestir a camisa do antigo
clube, o Ituano. “Meu contrato na Turquia termina em 4 semanas. Tenho interesse
de voltar a jogar no meu país e defender o Ituano. A comissão técnica do Ituano
demonstrou interesse, e assim que acabar a temporada na Turquia vou renegociar
a minha volta ao Ituano para jogar a LBF”, disse.
Kelly
também falou sobre a sensação de jogar pelo Brasil: “Em 26 anos de carreira eu
ainda fico nervosa, pois o esporte proporciona uma emoção que nenhum trabalho
oferece, é uma mistura de auto-superarão física, psicológica, foco, sonhos e
coração, e tudo isso junto não e fácil de administrar”, finalizou.
Último Pan
Em
2015, o basquete feminino teve uma boa campanha nos jogos do Pan-Americano que
foram realizados no Canadá. Passando em segundo do seu grupo, o Brasil teve um
confronto difícil na semifinal enfrentando o Canadá e a partida terminou com a
vitória das donas da casa.
Na
disputa pela medalha de bronze, o Brasil enfrentou a seleção de Cuba, mas perdeu
por apenas quatro pontos de diferença e não conseguiu ficar com o bronze nessa
competição.
Bala na cesta
Para
Fábio Balassiano, do blog Bala
na cesta, o Brasil tem chances de fazer uma boa campanha no Pan-Americano
de 2019. “EUA e Canadá quase nunca levam seus times principais, mas acredito
que, para dar ritmo de jogo visando copa América e pré olímpico seja legal ir
completo. Com Erika, Damiris e Clarissa no garrafão o país tem um potencial
gigantesco para vencer a competição”, afirmou o especialista.
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