PUC-Campinas
| Instalação no Museu da Imagem e do Som |
É muito comum que as pessoas associem os cemitérios a um local de despedida, de saudade e de muitos mistérios. Mas em muitos lugares do mundo, eles são considerados museus a céu aberto e exercem a função de reconstruir as historias das pessoas tumulo acima. Segundo o artista, Arnaldo Xavier, é comum que em outros países como a Argentina e o Chile, por exemplo, a morte esteja mais ligada a um rito de celebração do que ao sentimento de saudade propriamente. No Brasil, é comum que ela ganhe uma roupagem religiosa estritamente ligada ao sentimento de perda.
Diante da grandiosidade das cidades, a arte cemiterial nos desperta uma reflexão sobre o viver e nos da à oportunidade de nos vermos através de como enfrentamos nosso adeus. Essa reflexão traz em seu cerne a efemeridade inerente a vida. A exposição, segundo Arnaldo, aborda a morte dentro de uma dualidade poética e real. É possível encontrar todos os tipos de historias e isso contribui para o entendimento da maior mensagem da morte: é preciso viver bem, feliz e em paz porque o tumulo nos espera.
Os cemitérios também oferecerem muitas percepções históricas e culturais, pois é comum que a sociedade projete nos túmulos os seus valores, ideologias, crenças religiosas e socioeconômicas.
Além das imagens e textos, a exposição também conta com atrações interativas como um cruzeiro disponibilizado para que as pessoas registrem suas homenagens ou saudades.
Serviço
Exposição “Ressurgemus – Um Olhar sobre a Morte | Como os vivos enterram seus mortos”
Data: de 3 a 30 de junho.
Visitação: terça a sexta, das 9h às 20h; sábado: 10h às 16h.
Local: Museu da Imagem e do Som de Campinas (Palácio dos Azulejos. Rua Regente Feijó, 859, Centro. Campinas).
Entrada gratuita.
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